Quando ainda criança era, eu brincava, brincava de escrever, de se esconder;
Quando maiorzinho fiquei, continuei a brincar de se esconder, e a escrever? Escrever pra que, por quê?
Quando passava da adolescência, tive que servir as forças armadas, orgulho da mamãe, eu chorava escondido, mas ela sorria em público!
Lembro do dia no primeiro dia de meu primeiro trabalho, que alegria, do meu chefe, mais um escravo pensava ele;
Aboli minha escravidão no dia em que me demiti, pra faculdade entrei, sorrisos despertei e contas adquiri!
Será que continuarei a ser mais escravo dentro de um sistema escravocrata?
Na formatura será que me livrarei das dividas? Será que conseguirei sobreviver com meu salário?
Quem inventou o trabalho? Quem disse que eu não era mais criança? Quem inventou o mundo?
Quem inventou os porquês? Quem desorganizou o organizado pra tentar organizar depois?
Seria eu louco enxergando coisas que os outros não enxergam ou eles de enxergar e não falarem nada a respeito do que todo mundo vê?
Qual o numero do teu apartamento mesmo querida, deixarei de ser um robô metropolitano para me esconder contigo no teu apartamento, diga-me o numero apenas!
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