segunda-feira, 11 de maio de 2009

Amor sem igual

O doce outono desce cada dia mais atraente em nossas vistas, lindos cenários se formam nas noites frias dos Estado. Casais andam de mãos dadas fazendo juras de amor eterno, mas o que realmente desejam ou possuem como real ambição? Seria a carne de sua companhia? Ou se existe amor ainda, será que ele exista para poucos, tenho medos sinceros da resposta.
Lhes pergunto o que é mais facil nesta vida, viver friamente e calculadamente cada instante, ou simplesmente se deixar viver, com intensas vertigens de paixões e aventuras por cada canto que se anda neste globo? A palavra amor mudou para sexo? Sexo verbal, não faz meu estilo, palavras são erros e os erros são seus... Lembro-me sempre das músicas do Legião para assuntos similares a este, sorris já soa a oportunismo, onde mora aquela nossa antiga e boa vizinha confiança?
Ter medo, do medo de ter medo ao estremecer de medo é algo extraordinariamente surreal, aos olhos do vampiro sugador de vida que tenta roubar você do seu "eu" que mora no interior de um corpo sujo, imundo, poluidor das cidades e vales do mundo, onde não se encaixam com você e muito menos você com ele, nem com suas idéias medícres de sofredor, pior de perdedor sem alternativas, pois nunca tentará uma luta, escondera-se por debaixo da cama úmida da titia que assite tv na sala, fingindo não viver, pois tem medo de te magoar, brincando de ter medo eu nasci, brincando de ter medo me criei, brincando de ter medo sou adulto, brincando de ter medo estudei, brincando de ter medo me casei, brincando de ter medo eu morri. Óh morte burra, estupre de mim, e leve um pouco da minha alma para contigo, traga-me da ignorância mundana para que eu consiga viver neste abismo de antas toscas.
Salvo e peço desculpas aos que não deveriam ler destas bagacerices, obrigado a todos que se ofenderam, e vão para Punta del Leste enfiar o dedo no...

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