Eu e meu amigo imaginario

Observando as pessoas nas ruas eu percebo quão estranhas realmente são, fico a me indagar o que se passa em suas mentes, como que conseguem viver desta maneira. Bom venho a falar das minhas observações na região metropolitana de Porto Alegre, cada pessoa que passa por mim na rua, inclusivemente eu em muitos momentos torno-me um réles no meio da multidão desacompanhado, apenas olhando para o vazio existencial naqueles montes de concreto e aço que ocupa os espaços das árvores.
Hoje por um acaso pensava em algo que ainda não havia encontrado um problema, por assim dizer, sério em relação ao metro, trem ou trensurb, fica a cargo de sua preferencia, mas porem hoje eu encontrei, restritamente falando, não sei o que acontecerá com a linha, mas ficou tenebrosa, então encontrei com um amigo na estação Esteio, na cidade cujo nome é o mesmo, na verdade ele me encontrou, conversamos um pouco, questão de quase 1 hora ali parado, aproveitei da agonia dele para olhar para as pessoas, vi onibus lotados, que parecia com São Paulo, com pessoas sendo esmagadas, outras gritavam e brigavam com as demais em procura de um espaço adequado para conseguirem se firmar dentro do mesmo.
De um modo mais simples e resumidamente falando, pareciam mais com sardinhas dentro da lata, creio que a gordura que existe dentro da lata, poderíamos considerar com o suor das que dentro dos onibus possuíam. Me imaginei dentro dele por 1 minuto, credo, quase tive um ataque súbito de mal-estar e algumas coisitas a mais, pois nada pior que aguentar sufoco, aperto com catingas alheias. Realmente nojento, mas felizmente até enquanto o meu amigo me aguentou perto dele, o trem voltou a funcionar, salvo esta condição pude me deslocar para casa com muita dificuldade e alguns transtornos com esta empresa, as quais nada que fizessem a minha paz de espírito ser alterada.
Salve as bicicetlas, triciclos e caminhadas, se vivessemos de um modo de vida mais simples e natural, nada destes encomodos aconteceria. Paz a todos!